Não quer dizer que todas as bruxas wiccas são más.
Wicca é uma tradição antiga, composta de elementos mitológicos e práticas espirituais ancestrais, como o druidismo (a religião dos povos celtas), o xamanismo da Sibéria, a magia egípcia e a cabala. Seus praticantes celebram a natureza, enfatizam a tolerância e a amorosidade e seguem este lema: faça o que desejar desde que não prejudique ninguém.
Em seus rituais, essas feiticeiras buscam algo que é inerente a muitos de nós: o autoconhecimento e a evolução pessoal. O tema “bruxas do bem”, por sinal, está sempre na moda.
O instrumento de autoconhecimento usado por essa tradição é a leitura de cartas, como as criadas pela inglesa Sally Mornigstar, autora de O Livro e o Baralho Wicca (ed. Pensamento). “As respostas que procuramos estão dentro de nós mesmo. Basta que tomemos o caminho certo”, diz. Acredita-se que a escolha das cartas – aparentemente aleatória – segue o princípio da sincronicidade, sendo assim uma representação de nosso inconsciente. Isso quer dizer que a imagem que você escolhe sempre quer dizer algo através de mensagens que poderá indicar o caminho que você deve percorrer caso acredite na mensagem.
